quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Meio século para fazer o que não faz 500 anos




No dia 12 de dezembro deste ano, a revista The Economist trouxe o artigo, de capa, com título “O Brasil decola”. O artigo traz como foco a ascensão da economia brasileira, a nível mundial.
Primeiramente ele faz uma breve descrição sobre o que é a sigla BRIC. Essa sigla representa uma tendência, dos países: Brasil, Rússia, Índia e China, a se tornarem, nos próximos cinqüenta anos, potência econômicas mundiais. Essa teoria, proposta em 2001 pelo economista Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs, causa muito polêmica no começo, pois muitos contestavam a presença da letra B.
Atualmente essa polêmica diminuiu, mas muitas pessoas ainda contestam o Brasil nesse futuro grupo econômico. Muitos fatores influenciam para que o Brasil ainda seja visto de forma diferente, tais como: As diferenças de infra-estrutura dele em comparação a Rússia e China. Também são citados os problemas como a segurança, educação, saúde etc.
Em contrapartida podemos perceber que o Brasil lançando, cada vez mais, multinacionais no mercado mundial. Se tomarmos como exemplo as empresas Vale, Petrobras, Gerdau e JBS, podemos ver o quanto o Brasil ascende.
Como sabemos, diversas teorias já surgiram e não se concretizaram, mas há uma grande tendência para que essa se realize. Infelizmente, não podemos prever o que vai acontecer daqui a cinqüenta anos, mas poderemos tomar como base da ascensão do Brasil os próximos dez anos pelo fato de que muitas melhorias serão feitas devido a copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, melhorias que irão afetar, principalmente, os ramos mais necessitados.
Como percebemos muito se falou do Brasil ser a quinta potencia mundial nas próximas décadas, mas citou-se que ele precisa tomar cuidado, precisa colocar os pés no chão, pois o país não pode ser tão orgulhoso a ponto de achar que não é necessário resolver suas pendências. O desafio para a sucessora de Lula, Dilma Rousseff, é encarar os problemas que ele sentiu ser capaz de ignorar. Um deles é a excessiva burocracia no País. “O resultado da eleição pode determinar a velocidade com que o Brasil vai avançar na era pós-Lula. De qualquer maneira, o país parece estar no rumo certo”, diz a revista Infomoney.
Esperamos ver a evolução imediata do Brasil, pois com a economia em alta as outras necessidades começaram a melhorar é muito já se tem feito, um exemplo é a tomada do exército sobre algumas favelas do Rio de Janeiro, mais ainda há muita coisa pra se melhorar. O crescimento é inevitável o maior desafio é saber assumir se o Brasil terá “peito” para assumir essa responsabilidade.


Luiz Gonzaga de Miranda Neto

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