Saudade de quando tudo não passava de brincadeiras e de quando não existia política, economia, universidade e conflitos;
Saudade de quando só existia o hoje e não havia o temor no amanhã;
Saudade de quando meninas eram apenas princesas que bastavam sorrir para você e já estavam namorando;
Saudade de quando os amigos da escola eram eternos e as pessoas não queriam passar por cima de você;
Saudade de quando seus pais eram heróis e não tinham defeitos, nem contas para pagar;
Saudade de quando os amigos da escola eram eternos e as pessoas não queriam passar por cima de você;
Saudade de quando seus pais eram heróis e não tinham defeitos, nem contas para pagar;
Saudade de quando podia ser podia ser o Robin ou o Homem Aranha;
Saudades de quando podia voar e correr mais rápido que todos,
Saudades de quando meses pareciam anos e de quando o pai deixava sempre ganhar nos jogos;
Saudades da vida de menino e de quando viajava na minha imaginação;
Saudades da vida de menino e de quando viajava na minha imaginação;
Saudade de não ter preocupação e de meu único medo era o escuro;
Saudade de quando curtia cada minuto da vida e não pensava no que os outros estavam
achando;
Saudades de quando a única coisa pela qual chorava era por ter machucado o joelho;
Saudades de não se arrepender de nada e de ter a mente livre;
Saudade de quando ainda não era uma pessoa cheia de vícios e defeitos;
Saudade de quando o único motivo por qual você fazia alguém chorar era por tê-lo tomado seu brinquedo;
Saudade de quando não existia saudade, só o agora;
Luiz Gonzaga de Miranda Neto
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